5 de agosto de 2013

[Resenha] Quando me conheci, de Jorge Bucay


Resenha por Nina

De antemão quero dizer que “Quando me conheci” NÃO é um livro comportamental como os que temos por aí (graças a Deus). E acredito que esse é, sem dúvida, o diferencial. Jorge Bucay criou, através de sua escrita um “ambiente” reflexivo sobre diversos aspectos das relações humanas e mais precisamente de afetos. A narrativa é dividida e amparada em três perguntas: Quem sou? Aonde vou? Com quem?
Tentei procurar um adjetivo que pudesse caracterizar esse escrito e o que talvez chegou perto da sua altura foi: ENRIQUECEDOR. Por quê? Esse é um livro filosófico que aborda a superação das dores e possui diversas referências como de filmes (ele menciona Atração Fatal e Felicidade); possui passagens históricas/parábolas para ilustrar os assuntos abordados no decorrer do texto; faz analogias entre os textos ilustrativos e com a vida, no intuito de propiciar a auto reflexão em busca das respostas para as três perguntas; cita também milagres médicos (o que me levou a pesquisar mais sobre a vida de Hellen Kellen e Anne Sullivan); faz alusões a vários pensadores/escritores/psicólogos, como: Dalai Lama, Osho, Viktor Frankl, etc.
O autor propõe um “desligamento” das coisas materiais para que voltemos para nós mesmos, ele fala de amor, de perdas, sem os clichês típicos de autoajuda. Jorge Bucay leva-nos a pensar sobre nossas atitudes e sobre o que de fato estamos fazendo com nossas vidas. São discorridos também aspectos como as dependências e o amor próprio.  O interessante é que Bucay dá total liberdade aos leitores para fazerem as suas próprias inferências e tirarem as suas próprias conclusões, ou seja, não é um livro com respostas prontas e sim um livro que talvez te ajude a encontrar a resposta para as suas perguntas.
À medida que eu ia lendo começavam a vir, em minha mente, pessoas que eu gostaria de indicar essa leitura. Eu diria que é um livro para pessoas que não conseguem andar com suas próprias pernas e acham que não conseguem viver sem o outro, para as que andam com suas próprias pernas, para quem está fazendo terapias (ou gostariam de fazer), livro para pai, mãe, filho, filha, avô, avó, primo, prima, psicólogo, enfim, para toda a família.
E se eu pudesse dar uma dica pra quem chegou até aqui seria: leia “Quando me conheci”, leia mesmo!

2 comentários:

  1. Hey ,
    Adorei a resenha ,
    quando puder vou ler este livro !!
    Já to te seguindo aqui no blog ,
    dá uma passadinha lá no meu ? Vou ficar feliz
    em te ver por lá .
    Beijos, Raelly
    http://livrosebombons.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Tell me! =)
Os comentários serão respondidos nesta página.